Procissão de Ramos marca início da Semana Santa em Biritiba Mirim
A procissão de Ramos marcou o início da Semana Santa na cidade de Biritiba Mirim na manhã de domingo, 25 de março.
O Padre Edinei Maia dos Santos abençoou todos os católicos presentes na Praça São Benedito com seus ramos e em seguida seguiram em procissão até o Centro Pastoral onde foi celebrada missa.
Também no Bairro da Cruz das Alma Padre Rogério Aparecido veio em procissão desde o Bairro Jardim dos Eucaliptos e em seguida fez a bênção dos ramos e celebrou a missa na Igreja de São Brás, marcando o início da Semana Santa.
Semana Santa
O nome desse domingo já existia lá pelo ano 600, e houve tempo em que esse domingo se chamava Capitulavium (Lavação das cabeças), porque nesse dia, os que iam ser batizados no sábado seguinte, participavam de uma cerimônia preparatória, quando suas cabeças eram solenemente lavadas.
A procissão de ramos: começou a ser feita em Jerusalém, no século IV, para relembrar a entrada solene de Jesus, aclamado como Messias. Não se tratava apenas de relembrar um fato do passado, mas de dar um testemunho público de fé em Jesus como o Salvador enviado.
Em Jerusalém, a procissão começava às treze horas, no Monte das Oliveiras. Cantavam-se hinos e salmos, e ouviam leituras da Escritura Sagrada. Finalmente, lá pelas dezessete horas, era lido o evangelho que descreve a entrada de Jesus em Jerusalém. Todos, então, com ramos de oliveira e palmas, saiam em direção da cidade, cantando e orando. De tempos a tempos havia umas paradas, semelhantes aos “Passos” da Semana Santa brasileira.
Na Idade Media, a celebração do Domingo de Ramos deu oportunidade para grandes encenações do episódio. Em alguns lugares não faltava nem mesmo um burrinho de madeira, arrastado sobre rodas. Sobre o burrinho vinha uma imagem de Jesus.
Leitura da Paixão
Já era feita, nos tempos mais antigos. Lá pelo ano 1000, as Igrejas do norte da Europa introduziram o costume de fazer a leitura, ou o canto, de forma dialogada por várias pessoas. Salientava-se assim a dramaticidade da narrativa.