- Santa Branca - SP
SANTA BRANCA: 186 anos de fundação

O município de Santa Branca está situado no Vale do Paraíba, a 91 km da capital São Paulo (SP), comemora dia 22 de maio seu aniversário de fundação.
Fundada em 1832, a cidade ainda preserva parte de sua arquitetura original e divide se entre áreas urbanas, com pequenos bairros e zona rural, com antigas fazendas.
A cidade carrega o título “Cidade Presépio”, pois na década de 1950 o prefeito Waldemar Salgado julgou necessário que o município possuísse um codinome. Após algumas ideias, o turista carioca Jarbas Queiroz sugeriu esse nome porque suas ladeiras, suas casinhas e a simplicidade de sua gente o faziam lembrar de presépios natalinos.
Como toda cidadezinha histórica, Santa Branca possui suas peculiaridades, algumas delas na gastronomia, com o saboroso “pintado na brasa” feito por alguns restaurantes da cidade, além de suas cachaças artesanais em pequenos alambiques.
Já no calendário de eventos a cidade promove festas populares e religiosas, dentre os quais destacamos: o Carnaval de rua, Feira Agroartesanal (FASBRA), Festa Junina, Festa do Divino, Festa da Padroeira e a Folias de Reis.
Privilegiada pela natureza, Santa Branca é cortada pelo rio Paraíba do Sul, que nessa região é limpo, sendo apreciado por santabranquenses e turistas, que desfrutam de suas trilhas, cachoeiras e montanhas.
A cidade também proporciona eventos ecológicos e esportivos, como, o Ecobóia, um passeio de boia pelo trecho do rio Paraíba do Sul, o Trilhão – encontro de Motocross, Encontro de jipeiros, além das famosas Cavalgadas, que percorrem zonas urbanas e rurais da cidade em festas religiosas.
Por meio dos esforços da administração pública e da sociedade civil, a cidade tem despontado cada vez mais como uma opção para visitantes do Vale e do estado de São Paulo, sobretudo por sua tranquilidade e hospitalidade.
Histórico de Fundação
Em 1652, começa a nascer a Vila de Nossa Senhora da Conceição de Jacareí, partindo daí, as raízes históricas de Santa Branca.
A instalação de um governo local deu impulso e velocidade ao povoamento e desenvolvimento da margem esquerda do rio Paraíba do Sul, onde mais tarde foi construída uma capela dedicada à Santa Branca, por iniciativa do Capitão de Ordenança Bibiano José Nogueira em terras doadas por Domingos de Brito Godoy.
Existem informes de que a data da cidade seria 29 de Março e não 22 de Maio. Isso se atribui ao fato de que a demora de comunicação entre a Capital e o Bairro d’Angola era de mais ou menos um mês. O documento oficial data 29 de Março, mas a comemoração é feita quando da data de chegada do documento à cidade, ou seja, 22 de Maio de 1832.
Em junho de 1833, o padre João Batista da Silva Borges chega ao povoado. Ocupou o posto de Vigário da Paróquia, criada em Dezembro de 1839 e permaneceu aqui até 1842.
Completando a estruturação do Curato, a Câmara Municipal de Jacareí realizou a eleição para Juiz de Paz de Santa Branca, elegendo o Sargento Victoriano José de Moraes, que tomou posse no dia 20 de Junho de 1833. Foi então nomeado Escrivão do Juizado de Paz José Joaquim Ferreira. Estava assim estruturado o núcleo das autoridades que deveria conduzir o destino do povo e da região, ainda que, dependente das autoridades de Jacareí.
A vila foi crescendo e em 20 de fevereiro de 1841, a Assembleia Legislativa Provincial, aprovou o projeto de lei elevando o Curato à condição de Freguesia. Isso perdurou até 1856, quando a Freguesia foi promovida à condição de Vila.
Em seguida, foi realizada a primeira eleição para a Câmara Municipal de Santa Branca.
O Ajudante José Ferreira Braga, que havia sido o líder do processo emancipacionista, em sinal de protesto não compareceu ao ato, esperando para cumprir este ritual na sua amada Vila de Santa Branca.