BIRITIBA MIRIM: Intolerância Religiosa foi pauta da sessão da câmara
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  • Biritiba Mirim - SP

BIRITIBA MIRIM: Intolerância Religiosa foi pauta da sessão da câmara


Mãe de Santo Antônia Socorro do Nascimento

O vereador Lourival Bispo de Matos, PSDB da cidade de Biritiba Mirim foi alvo no início do ano de postagens anônimas no facebook, popularmente conhecido como FAKE, onde o mesmo foi citado como sendo o responsável pela realização de um feitiço e mandinga da brava para caçar o prefeito e os vereadores.


Na oportunidade foi publicada uma foto do vereador Lourival Bispo de Matos, onde o mesmo aparece em uma Casa de Candomblé e a publicação foi um ato de intolerância religiosa o que nos dias de hoje é inadmissível, visto a diversidade dos números de templos religiosos que temos no Brasil.


Somos um país das mais diversas raças e crenças e jamais isso poderia ocorrer, pois todos tem o direito de ir e vir, e principalmente escolher o local para a prática da fé e orações.


Deus é um só para todos nós, seja na Igreja Católica, Evangélica, Umbanda ou Candomblé, enfim todas as religiões que elevam o nome do Senhor devem ser respeitadas.


Na sessão de segunda-feira, 4 de fevereiro a câmara municipal de Biritiba Mirim recebeu a Mãe de Santo Antônia Socorro do Nascimento, conhecida como Mãe Toninha Ialorixá da Casa de Candomblé Ile Axéoya e Matraruna que reside há 35 anos na cidade de Biritiba Mirim.


Também participaram representantes de outros seguimentos religiosos Afros que foram apoiar a Mãe de Santo Antônia Socorro do Nascimento e prestarem sua indignação com os fatos ocorridos nas redes sociais.


Fica clara a urgência de medidas eficientes a fim de atenuar esse problema, pois a intolerância religiosa é o ápice do etnocentrismo, e os governos federal, estadual e municipal devem promover palestras em escolas a respeito da diversidade cultural e o respeito para com os mesmos, além de promover propagandas na televisão e redes sociais com a finalidade de informar as vítimas de qualquer opressão a sua religião sobre as formas de denúncias já existentes, e o incentivo a criação de aplicativos para smartphones que facilite tais denuncias.


Unidos a isso precisa-se de uma verdadeira reforma no Estado, a começar da punição devida aqueles que atacam qualquer doutrinação e a desvinculação do real a qualquer dogma, atitude simbólica que tornaria o mínimo igualitária as diversidade religiosas existentes.

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