A importância da alternância de poder
Por André Moreira
O dia 1º de janeiro é sempre um marco de renovação. É quando novos prefeitos e vereadores assumem seus mandatos, carregando consigo a esperança de milhares de pessoas por dias melhores. Cada início de mandato traz uma mistura de expectativas e desafios, especialmente em relação ao que é mais importante para a população: um atendimento público digno e eficiente.
A alternância de poder, mais do que uma troca de nomes, representa a chance de corrigir rumores, ampliar projetos que funcionam e, principalmente, dar uma nova perspectiva para quem mais precisa do serviço público. Não se trata apenas de política ou de promessas de campanha, mas de vidas reais que dependem de escolas em funcionamento, de postos de saúde bem estruturados e de ruas seguras e bem cuidadas.
Para quem vive na ponta, o cidadão comum, o que importa não é qual partido está no poder ou quem ocupa os cargos mais altos. O que realmente faz a diferença é ser atendido com respeito, ter suas demandas ouvidas e ver melhorias concretas no dia a dia. Isso exige dos novos gestores uma postura comprometida, ética e próxima da realidade de quem vive nos bairros, distritos e comunidades.
Mas a transformação não vem só da parte de quem governa. Nós, como cidadãos, também temos um papel fundamental nesse processo. É importante acompanhar, cobrar, elogiar quando merecido e criticar quando necessário. A democracia é um trabalho conjunto, onde o compromisso precisa vir de ambos os lados: do poder público e do povo.
Este momento é de esperança, mas também de responsabilidade. Sabemos que as mudanças não acontecem da noite para o dia, mas cada passo dado com honestidade e planejamento pode transformar sonhos em realidade.
Que este novo ciclo político seja mais do que uma troca de nomes. Que seja uma oportunidade de reaproximar os gestores daquilo que realmente importa: a qualidade de vida de cada cidadão. E que todos, prefeitos, vereadores e comunidade, caminhem juntos para construir cidades mais justas, humanas e acolhedoras.
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