Prefeitos do CONDEMAT pedem uso de máscaras pela população
Em videoconferência, Conselho de Prefeitos avalia anúncio da prorrogação da quarentena até 10 de maio
A população das 12 cidades que integram o CONDEMAT – Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê será orientada a utilizar máscaras faciais como medida de prevenção ao coronavírus. A recomendação, que vale principalmente para as pessoas que precisam sair às ruas, foi anunciada pelo Conselho de Prefeitos em videoconferência realizada logo após o anúncio do Governo do Estado de prorrogação da quarentena até o dia 10 de maio.
Os prefeitos vão manter as medidas restritivas determinadas pelo Estado para conter o avanço do coronavírus e a recomendação principal permanece sendo a de isolamento social. Para as pessoas que trabalham nas atividades liberadas, e nos casos em que a saída para as ruas for indispensável, a orientação é usar máscara facial.
“Esperamos que a população, ciente do momento que vivemos, faça o uso da máscara, como será recomendado fortemente por todos os prefeitos a partir de hoje, já que os casos da doença continuam numa crescente. É fundamental que as pessoas se protejam para diminuir a disseminação do vírus e para que mais rapidamente possamos retomar a normalidade”, ressaltou o presidente do CONDEMAT, prefeito Adriano Leite, de Guararema.
A recomendação é para o uso de máscaras de tecidos laváveis, deixando as máscaras cirúrgicas restritas ao uso dos profissionais da saúde. Em algumas cidades, os Fundos Sociais estão liderando iniciativas para a confecção de máscaras, o que também gera renda para algumas famílias.
Em comum acordo, os prefeitos das 12 cidades que integram o CONDEMAT também deliberaram por não liberar novas atividades do comércio e serviços. “Há uma grande pressão do setor empresarial, mas os prefeitos têm uma responsabilidade maior perante a população geral”, argumentou o presidente do Consórcio.
Na videoconferência os prefeitos também falaram sobre a atuação das Câmaras Técnicas do CONDEMAT no levantamento dos impactos na cadeia produtiva regional e na busca de alternativas para manter a economia das cidades. “Mais do que nunca agora é necessário atuar de forma regional. Isso vale tanto para a questão econômica, quanto para as ações da saúde”, concluiu o presidente.